Foto: Fifa
Não foi surpreendente escolherem a acalorada região do sul da Bahia, para construir o centro de treinamento? Enquanto os alemães se esbaldavam no calor baiano, a seleção brasileira batia queixo na germânica Teresópolis. Souberam se relacionar com o povo local - inclusive com os índios - e foram flagrados diversas vezes cercados de crianças. A língua não foi barreira. No final das contas, gente é tudo igual, feita da mesma massa divina. E os loiros alemães incluíram na alegre celebração da vitória no Maracanã uma dancinha com inspiração indígena, mais brasileira impossível.
Sorriram. Para quem imagina o alemão como um povo de cara amarrada, o sorrisão deles ao longo da Copa - com as famílias, a imprensa, nos gols - foi surpreendente. Até a sra. Merkel, que veio de longe para testemunhar a vitória alemã, deu um sorriso, um beijo e um abraço em cada um dos homens da longa fila de jogadores, reservas e comissão técnica.
(Foto: Dawn)
Pra terminar, tem o goleiro Manuel Neuer, considerado o melhor da copa em termos futebolísticos. Mas a muralha loura conquistou também o radar das brasileiras - dizem até que Maitê Proença, referência na grande área, teria dito sobre o felino: "Ô lá em casa". Com razão.